terça-feira, 28 de julho de 2009

domingo, 26 de julho de 2009

Dia dos Avós.


Hoje, dia 26 de julho, é o dia dos avós.

Nossa, como é gostoso ser avó.

Ainda mais de uma menina maravilhosa como a Catarina.

Vejam a foto dela me imitando rsrrsrsrsrs , de óculos e bengala.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Caminhantes, Conchas e Gaivotas

6 horas da manhã . . . ou será madrugada, ainda ?
Estaciono meu carro de frente para a linha do horizonte.
A praia se interpõe entre nós : faixa branca de areia fina que brinca com as águas rasas do mar . . . “ mar...belo mar selvagem” . . .
Fico a cismar ! Na luminosidade baça dessa manhã morna e opressiva, teimo em perceber o mundo redondo. Mas, não consigo ! Minha vista não alcança nem a curva da direita nem a curva da esquerda. A linha continua reta e imutável . As ilhas continuam imóveis e indiferentes ao meu cismar.
O mar, não ! Ah, o mar belo, forte, meigo e violento ! Obedecendo à ordens divinas, vem em velocidade impulsionante , sossega e se tranqüiliza repentinamente, sempre na mesma fronteira. Vem correndo para se espraiar e beijar os pés dos caminhantes da manhã, acariciar as cascas das conchas, respingar brilhantemente as asas das gaivotas que o sobrevoam.
Pés que pisam n’água . . .
Casquinhas que encolhem n’água . . .
Asas que esvoaçam a água . . .
Identidades distintas, inteligências diversas, sensações semelhantes.
O belo, o indomado, o misterioso, é visto e respeitado por toda a natureza, num comando mudo e inquestionável do Criador.
Humanos caminhantes . . .
Conchinhas medrosas . . .
Gaivotas audazes . . .
Olho e penso . . . observo e cismo . . .
Os humanos são, algumas vezes, conchinhas medrosas ; outras vezes gaivotas corajosas.
Alguns caminham por obrigação. Carregam nos ombros o fardo de viverem tristes, sem esperanças, com medo do futuro . . . são conchas. Se assustam ao perceberem seus desejos . Não ousam se libertar. São jogados pra lá e pra cá e, talvez, até pisoteados.
Outros caminham por prazer . . . balançam os braços, erguem a cabeça, quase que flutuam na beira d’água. São gaivotas . . . Cortam os ares, singram os mares. Ousam, constroem, inventam, repartem, dividem, somam. Vivem com alegria, amealhando amigos, experiências e amores. Vivem ! ! !
Caminhantes, conchas e gaivotas
Todos criaturas do mesmo criador.
Todos vivendo no mesmo planeta .
Tantas sensações, tantos sentimentos, tantas emoções ! ! !