terça-feira, 4 de agosto de 2009

O Café

Gaivota (Maria Francisca Souza da Silva)

Ai Gaivota...gaivota
Se me levasses contigo
Eu já estaria bem longe
E tanto, não tinha sofrido!
Gaivota...Gaivota...
Leva-me nas tuas asas,
Em plena liberdade
Preciso viver
Sem ter amarras
Nem tanto sofrer!
Voar livremente
Por esses céus sem fim...
Ao nascer do Sol
Ou no Sol Poente.
Sem rumo, nem direção
Procurando apenas
Liberdade de pensamento
Sem limites...
Ao sabor do vento
Até alcançar
A exaustão!...

terça-feira, 28 de julho de 2009

domingo, 26 de julho de 2009

Dia dos Avós.


Hoje, dia 26 de julho, é o dia dos avós.

Nossa, como é gostoso ser avó.

Ainda mais de uma menina maravilhosa como a Catarina.

Vejam a foto dela me imitando rsrrsrsrsrs , de óculos e bengala.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Caminhantes, Conchas e Gaivotas

6 horas da manhã . . . ou será madrugada, ainda ?
Estaciono meu carro de frente para a linha do horizonte.
A praia se interpõe entre nós : faixa branca de areia fina que brinca com as águas rasas do mar . . . “ mar...belo mar selvagem” . . .
Fico a cismar ! Na luminosidade baça dessa manhã morna e opressiva, teimo em perceber o mundo redondo. Mas, não consigo ! Minha vista não alcança nem a curva da direita nem a curva da esquerda. A linha continua reta e imutável . As ilhas continuam imóveis e indiferentes ao meu cismar.
O mar, não ! Ah, o mar belo, forte, meigo e violento ! Obedecendo à ordens divinas, vem em velocidade impulsionante , sossega e se tranqüiliza repentinamente, sempre na mesma fronteira. Vem correndo para se espraiar e beijar os pés dos caminhantes da manhã, acariciar as cascas das conchas, respingar brilhantemente as asas das gaivotas que o sobrevoam.
Pés que pisam n’água . . .
Casquinhas que encolhem n’água . . .
Asas que esvoaçam a água . . .
Identidades distintas, inteligências diversas, sensações semelhantes.
O belo, o indomado, o misterioso, é visto e respeitado por toda a natureza, num comando mudo e inquestionável do Criador.
Humanos caminhantes . . .
Conchinhas medrosas . . .
Gaivotas audazes . . .
Olho e penso . . . observo e cismo . . .
Os humanos são, algumas vezes, conchinhas medrosas ; outras vezes gaivotas corajosas.
Alguns caminham por obrigação. Carregam nos ombros o fardo de viverem tristes, sem esperanças, com medo do futuro . . . são conchas. Se assustam ao perceberem seus desejos . Não ousam se libertar. São jogados pra lá e pra cá e, talvez, até pisoteados.
Outros caminham por prazer . . . balançam os braços, erguem a cabeça, quase que flutuam na beira d’água. São gaivotas . . . Cortam os ares, singram os mares. Ousam, constroem, inventam, repartem, dividem, somam. Vivem com alegria, amealhando amigos, experiências e amores. Vivem ! ! !
Caminhantes, conchas e gaivotas
Todos criaturas do mesmo criador.
Todos vivendo no mesmo planeta .
Tantas sensações, tantos sentimentos, tantas emoções ! ! !